Olá Psi! Certamente os casos de transtornos de ansiedade estão em alta nesse momento difícil que estamos vivendo hoje por conta dessa pandemia do Corona Vírus.

Sem dúvidas, os seus pacientes estão relatando a você quadros de ansiedade agravados pela preocupação com relação ao Covid-19, digo isso pois com meus pacientes tem ocorrido exatamente isso:

Um aumento significativo de emergências emocionais especialmente vinculadas a ansiedade.

Portanto, neste texto, irei mostrar pra você uma forma de como lidar com emergências emocionais nesse sentido.

Sendo assim, a ferramenta que irei utilizar é o Gráfico de Controle que irá te ajudar no manejo clínico nesse momento de emergências emocionais especialmente vinculadas a ansiedade.

Lembrando que o gráfico de controle é apenas uma das maneiras pra trabalhar isso, pois existem outras maneiras.

Entretanto, neste texto abordaremos apenas a ferramenta gráfico de controle.

Então, como podemos auxiliar os nossos pacientes que estão apresentando ansiedade mais elevada em relação a tudo que está acontecendo?

Claro que a qualquer momento você pode usar esta ferramenta, toda vez que você perceber que o seu paciente está sentindo uma ansiedade mais elevada que esteja causando um sofrimento clínico, você pode utilizar essa ferramenta bem como outros recursos também.

Mas O Que É A Ansiedade De Fato?

ansiedade

Antes da gente trabalhar essa ferramenta, é importante a gente entender um pouquinho o que é a ansiedade.

A ansiedade é uma emoção extremamente importante para nossa vida, porque ela está vinculada ao modo de sobrevivência ou de preparação por melhor assim dizer.

Em que sentido então? Bom, a ansiedade nos ajuda avaliar no futuro:

  • coisas que podem vir acontecer;
  • coisas que tem potenciais de acontecer;
  • e coisas que podem representar um problema para mim. 

A partir disso, quando eu consigo visualizar um problema futuro, teoricamente isso deveria me ajudar a pensar em soluções e assim me preparar melhor para o que está acontecendo.

Essa é a função produtiva da ansiedade e essa busca por soluções acaba sendo ativada pela preocupação.

Portanto, a função produtiva da preocupação e da ansiedade é justamente isso: me ajudar a antever um problema e me preparar com soluções práticas para isso.

Porém, quando a minha ansiedade e minha preocupação estão elevadas, o que acontece?

  • eu fico girando em torno do problema;
  • fico também criando imagens mentais;
  • e fico criando histórias mais catastróficas, mais desafiadoras.

E isso tudo vai me deixando cada vez mais ativado, por quê?

Toda vez que eu percebo uma situação e coloco isso como algo que pode representar um risco a minha sobrevivência, um risco a coisas que são importantes para mim, o meu medo é ativado e eu começo também a ter respostas fisiológicas junto com a própria ansiedade junto com a própria preocupação.

Assim sendo, o que a gente precisa trabalhar é uma regulação.

Especialmente no que estamos vivendo agora por causa do corona vírus, realmente nós estamos diante de uma situação mais alarmante, mais preocupante.

Portanto, algumas pessoas estão sentindo o efeito adicional, que provoca uma ansiedade mais clínica e um sofrimento mais clínico significativo.

Então, o nosso papel como terapeuta vai ser ajudar a regular essa emoção para que ela atinja o seu papel principal, o seu papel funcional, que é ajudar a pessoa a resolver problemas e se preparar melhor para o que está acontecendo.

Fatores Característicos Da Ansiedade

Ansiedade Clínica

É aquela que vai ser percebida como um todo.

Quando você estiver lidando com ansiedade clínica, você vai perceber a tendência do seu paciente em projetar o futuro de uma maneira onde o desfecho é muito catastrófico no qual ele se sente incapaz de enfrentar.

Isso faz com que ele se sinta sem controle e a partir disso ele vai buscar modos de controlar a situação.

Entretanto, o problema do controle quando a pessoa está com uma ansiedade muito elevada é que ela tenta controlar tudo, quer controlar todas as coisas, quer impedir que aquilo de ruim aconteça. 

Embora, impedir algo muitas vezes não esteja sob controle, eu posso entender o que poderei realizar a partir disso .

Para isso podemos utilizar o gráfico de controle.

O Que O Gráfico De Controle Irá Trabalhar?

Primeira coisa que a gente precisa fazer no manejo é a escuta.

Sempre temos que fazer a escuta e o acolhimento.

Pois, muitas vezes essa pessoa que chega com ansiedade elevada, também se pune e se envergonha por estar se sentindo assim.

Porque a visão que ela tem é que nesse momento deveria ser forte, deveria dar conta, deveria corresponder à expectativa das pessoas ou tem pessoas dependendo dela que esperam uma solução dela!

Assim sendo, o primeiro ponto é fazer uma escuta e um acolhimento.

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Gráfico De Controle: 1º Passo

OBSERVAÇÃO: Para facilitar o entendimento da ferramenta gráfico de controle aqui no texto simulei um exemplo de situação de diálogo de consultório. Para tanto utilizei travessão(-) antes das minhas falas para o paciente e aspas(“”) representando as falas do paciente.

Ou seja, tudo que está após o travessão é representando uma fala minha e tudo que está entre aspas as falas do paciente, neste exemplo.

Dessa forma, a gente vai trabalhando, perguntando:

-Olha quais são as suas preocupações?

-Quais são os problemas que você está vivenciando?

Posteriormente, pode-se usar a ferramenta gráfico de controle e pede para ele elencar um problema.

Nesse caso, o problema é: 

“Se eu pegar o Corona Vírus eu posso morrer.” 

ou

“Se outras pessoas que eu amo pegar Corona Vírus elas podem morrer.”

ou até mesmo…

“Se essa pandemia continuar por mais tempo eu não sei como que eu vou sobreviver.”

Às vezes, a pessoa pode até mesmo pensar de uma forma mais ampla: 

“Essa pandemia vai se alastrar e o mundo inteiro vai morrer.”

ou 

“O mundo inteiro vai quebrar.”

…alguma coisa assim.

Assim sendo, há então uma ameaça a vida física da própria pessoa, assim como das pessoas que ela ama, ou a preocupação com o impacto econômico provocado pela pandemia nas suas finanças e sustento de sua casa.

Portanto, o 1º passo é pedir para o paciente elencar. Listar as preocupações que estão gerando este problema dele.

Então, a gente pode definir que o problema dele é a pandemia. 

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Gráfico De Controle: 2º Passo

O 2º passo então é ajudá-lo a perceber quais são os fatores que estão influenciando esse problema.

Dessa forma, nós vamos pedir para ele listar conosco: quais são os fatores que estão influenciando essa pandemia?

Quais são os agentes internos e externos?

Quais são os fatores envolvidos nesta pandemia?

Vamos pensar então:

Bom, um agente que envolve a pandemia é o vírus. De fato, isso não podemos negar, sem o Vírus não teríamos a pandemia.

Deve-se questionar se o paciente está envolvido também no problema, pergunte a ele e caso esteja, coloque no gráfico:

-Você também está envolvida nessa situação?

“Sim”.

Então, eu também ponho “Eu”

-Quem mais está envolvido nessa situação?

“Ah! As pessoas também estão envolvidas nesta situação.”

Assim sendo, coloco também, “Pessoas”.

Devemos nos aprofundar ainda mais e perguntar novamente:

-Quem mais está envolvido nessa situação?

“O Governo também está envolvido.”

E insistir na pergunta novamente:

-Tem mais alguém ou algo envolvido nessa situação?

“Humm…Ah! Tem mais uma coisa: a Globalização, pois sem a globalização não teríamos o alastramento tão grave do Corona Vírus.

Portanto, a ideia é insistirmos nesta pergunta: “-Tem mais alguém ou algo envolvido nessa situação?”; de tal forma que tenhamos listado junto com o paciente tudo o que possa estar envolvido no fator preocupante e desencadeador da ansiedade dele.

Nesse exemplo em específico, temos então esses 5 agentes que estão contribuindo para essa situação de Pandemia:

  1. Vírus;;
  2. Pessoas;
  3. Governo;
  4. Globalização;
  5. Eu.
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Gráfico De Controle: 3º Passo

Dessa forma, vamos pensar então: Qual é o nível de responsabilidade que cada um desses elementos possui para o problema?

De modo que a soma total deve dar 100. 

Contudo, não é porque temos esses 5 elementos que cada um tenha que ter o valor de 20 para somados alcançarem 100. 

Devemos avaliar junto ao paciente o grau de intensidade de cada agente específico e pontuar cada um deles de modo que a soma geral seja 100.

Podemos dar uma pontuação maior para um elemento, assim como uma pontuação menor para outro elemento a depender do peso do elemento específico na situação.

O elemento “Eu” você vai deixar por último, que é o nível de responsabilidade da pessoa, ok? 

Vamos lá, então:

1. Vírus 

Qual seria na escala de 0 a 100 o nível de responsabilidade do vírus pela pandemia?

Ok, nós podemos avaliar que o vírus tem o nível de responsabilidade do problema de pelo menos 50%.

Até porque se dermos 100% não irá sobrar nota para os outros.

2. Pessoas

Qual o nível de responsabilidade das outras pessoas sobre o que está acontecendo?

“Ah! Nesse caso, eu acho que as outras pessoas têm 30% de responsabilidade, pois estou notando que tem muita gente irresponsável com o que está acontecendo. Não respeitando as normas de segurança do isolamento social e tudo mais.”

Ok então, 30%!

Se temos 30% como nível de responsabilidade das “Pessoas” e mais 50% do nível de responsabilidade do “Vírus”, temos já 80%.

3. Governo

Portanto, teríamos 20% para distribuir para o restante dos elementos.

Deve-se sempre questionar o paciente nesse momento para estimulá-lo a refletir mesmo sobre o que está sendo listado e as avaliações de cada agente.

Nesse caso, podemos perguntar:

-É isso mesmo?

 “Ah não! Eu acho que, por exemplo, o governo pode ter até mais influência do que as pessoas.”

-Ok, então! O que você quer fazer?

“Ah! Eu quero dar os 30% para o governo, e acho que vou reduzir a avaliação das pessoas para 20%.”

Dessa forma, você deve ir construindo com ele de acordo com as notas que ele quer alterar.

Assim sendo, temos então 50(Vírus), mais 30(Governo) e mais 20(Pessoas) que já totaliza 100.

4. Globalização

 Com isso, você deve perguntar para uma reflexão mais profunda:

-A “Globalização” e “Você” não têm nenhuma responsabilidade?

Ele então pode chegar a seguinte conclusão:

“Humm… eu quero então mudar um pouco isso daqui. Eu vou tirar 10% do vírus e vou colocar que o vírus tem 40% de responsabilidade.”

Sobraram então 10%.

Pois, 40(Vírus) + 30(Governo) + 20(Pessoas) = 90.

E continue o diálogo com o paciente:

-Então, “Você” e a “Globalização” tem 10%. Como que você quer dividir o grau de responsabilidade?

“Ah…eu quero dividir 5% para Globalização.”

5. Eu

“Eu vou ficar com os 5% restantes.”

 Note que interessante: Então significa que de um problema que tem uma dimensão de 100%, qual que é a sua fatia de responsabilidade?

5%!

Você pode até fazer uma fatia no gráfico para representar e frisar: 

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-Os outros elementos são responsáveis por 95%!

Entretanto, o que a ansiedade leva a pessoa a acreditar é que ela tem que dar conta de tudo: 

  • do Vírus;
  • da Globalização;
  • do Governo;
  • e das outras Pessoas.

Isso é humanamente possível?

Ao você levantar essa questão para seu paciente, ele geralmente vai entender que não.

Então, a partir disso, ele notará que se ele avaliou que ele tem uma responsabilidade de 5%, cabe a ele assumir o controle da responsabilidade dele.

Apesar da responsabilidade diante do todo ser considerada uma responsabilidade pequena, ela não é nula.

Assim sendo, o que você pode fazer para contribuir na resolução desse problema?

Gráfico De Controle: 4º Passo

Sendo assim, você irá para o 4º passo do exercício, que é ajudar a pessoa na resolução de problemas.

Isso é fundamental, perceba como é importante o que você fará aqui.

Vale lembrar que a ansiedade nos leva a avaliar algo de maneira mais ampla e também nos faz acreditar que devemos ter o controle de tudo.

De tal maneira que, quanto mais tentamos ter o controle, menos nos sentimos sob controle.

O que faz com que a gente perca a função para as quais a ansiedade e a preocupação foram projetadas para nossa sobrevivência.

Resolução De Problemas

Entretanto, agora com o gráfico de controle, você consegue fazer com que a ansiedade e preocupação cumpram sua verdadeira função, permitindo a pessoa focar na resolução de problemas. 

Ela vai resolver a pandemia? Não! Mas o que está sob o controle dela para contribuir para minimizar os impactos?

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1. Brainstorm

Portanto, a primeira coisa que a gente vai fazer é um brainstorm, ou seja, uma chuva de ideias, uma tempestade de ideias.

Nesse caso, vá listando com o paciente várias soluções que ele pode pensar.

Dessa forma, você vai fazendo uma chuva de ideias com essa pessoa.

Embora, não necessariamente essas ideias em um primeiro momento necessitem ser viáveis, não faça esse filtro nesse momento.

Apenas vá listando todas as possibilidades!

Por exemplo:

-Então, dos seus 5% de responsabilidade e dessas coisas que estão sob o seu controle, o que a gente pode pensar que são coisas produtivas?

 “Ah…eu posso me informar, posso também ajudar na conscientização.”

“Eu posso ajudar na prevenção”

“Eu posso pensar em ideias para diminuir o impacto financeiro que isso está gerando na minha vida.”

OBS.: Principalmente se a pessoa for autônoma, acaba realmente provocando impactos financeiros significativos, pois nesse momento que escrevo este texto, estamos todos em quarentena.

As empresas suspenderam os atendimentos presenciais, então tem muita coisa acontecendo.

Continuando:

“Eu posso trabalhar com a parte da higienização.”

“Nesse caso, eu posso ajudar fazendo compras e levar para os meus pais, pois eu me preocupo deles saírem de casa e assim serem contaminados.”

OBS.: os idosos estão no grupo de risco e mulheres grávidas também, além de pessoas com problemas mais graves de saúde.

“Então, eu posso fazer essas coisas.”

Portanto, veja bem: de uma coisa que a pessoa sentia que ela não tem controle nenhum, olha o tanto de ações que ela pode fazer.

Aqui começa a dar um sentido de controle e de resolução de problemas!

brainstorm

2. Plano De Ação

Sendo assim, a partir dessa listagem de situações e soluções de atitudes que ela pode colocar em prática, você agora vai elencar com ela, qual ou quais dessas são possíveis dela realizar ao longo dessa semana.

“Ah, então ao longo da semana o que vai ser importantíssimo eu fazer é me preocupar com a parte da higienização mesmo, sempre lavar as mãos, me proteger, sempre evitar sair de casa que também é um fator importante, então eu vou evitar sair de casa se eu não tiver nada muito urgente, muito importante para fazer.”

 “Eu vou trabalhar também com a conscientização das pessoas que estão à minha volta, mandar algumas informações para elas, fazer algum vídeo…”

Caso a pessoa seja empreendedora, por exemplo: o que que ela pode fazer para contribuir com a conscientização?

Qual campanha e ações podem ser realizadas nesse sentido?

Portanto, você vai avaliar quais dessas situações e soluções da chuva de ideias serão importantes para esse momento.

Com isso, você vai criando um plano de ação: o que a pessoa realmente disso tudo vai colocar em prática durante a semana.

Dessa maneira você ajuda a fazer com que as emoções de preocupação e ansiedade atingem então a função produtiva e funcional.

Enfim, você vai pedir para pessoa executar essas atividades ao longo da semana e vai pedir sempre o feedback de como que ela está se sentindo.

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Possivelmente ela vai estar se sentindo menos ansiosa, ainda preocupada com certo nível de ansiedade, porque é esperado pela situação, pois realmente é uma situação mais delicada pelo qual a gente está enfrentando.

Contudo, a pessoa estará mais fortalecida e mais direcionada naquilo que realmente está nas mãos dela fazer.

Pois esse é o grande objetivo!

Dica Bônus Para Ajudar Na Ansiedade De Seu Paciente

Além disso, eu vou passar uma informação adicional aqui para você que também é muito importante:

A busca de informação pelo que está acontecendo agora (sobre a questão da pandemia) também está sendo um fator que vem gerando uma ansiedade mais excessiva.

Nesse caso o que a gente precisa trabalhar com nossos pacientes, que é  fundamental nesse sentido, é ajudá-lo a perceber quais são as informações funcionais e produtivas. 

Quais são os custos-benefícios de cada uma dessas informações.

Isto é, dessa chuva de informações que estamos tendo: pelas redes sociais,  grupos do WhatsApp, pela mídia como um todo(televisão, rádio, internet…), como que a gente pode filtrar para tornar isso menos ansiogênico?

Dessa forma, você deve ajudar o seu paciente também a direcionar o foco para a informação que é produtiva e funcional pra ele.

Dessas informações, o que é produtiva e funcional?

É saber quantos casos existem?

É saber quantas pessoas morreram pelo mundo?

ou

Saber quais são as maneiras de prevenção, de higienização, de controle que eu posso fazer para tentar minimizar?

Assim sendo, a orientação é que se a pessoa vai buscar informação, até porque é muito importante, que seja uma vez por dia, uma informação mais orientada para a resolução de problemas e não para o nível de descontrole maior.

Portanto, essa é outra informação importante que você pode trazer para o seu paciente nesse momento específico que a gente está vivenciando, ok?

Bom, espero de coração que essa ferramenta gráfico de controle tenha contribuído e que você tenha muito sucesso!

Não deixe de comentar e tirar suas dúvidas.

Caso você não conhecia essa ferramenta e passou a conhecer agora e irá aplicá-la no consultório, comente aqui embaixo como foi o resultado.

Além disso, se precisar de qualquer orientação e ajuda, estou aqui inteiramente à disposição, ok?

Gráfico De Controle: Assista O Vídeo Com o Passo A Passo Completo

Caso você tenha ficado com alguma dúvida e queira ver na prática como aplicar essa ferramenta Gráfico De Controle, ASsista o vídeo que fiz com todo o passo a passo completo e detalhado.

Ferramenta Gráfico De Controle: Passo A Passo Detalhado E Explicativo

Aproveite para se inscrever no meu canal do Youtube: Papo De Consultório Com Eliene Oliveira.

Todas as quartas-feiras têm vídeo novo no canal, com dicas e conteúdos incríveis que te ajudará de verdade nos seus manejos clínicos.

Além disso não se esqueça de ativar o sininho para sempre receber esse conteúdo do meu canal do Youtube em primeira mão!

Aos Profissionais De Outras Áreas: Cabe Aqui A Sua Ética Profissional

Aproveito também para dizer que essa ferramenta é de manejo clínico exclusivo para os psicólogos.

Embora, esta não seja uma ferramenta exclusiva e proibida da Psicologia, o manejo clínico sempre deve ser feito por um profissional preparado.

Sei que aqui no blog algumas pessoas de outras áreas me acompanham, mas é importante, principalmente nesse momento, a gente ter coerência e ética daquilo que a gente vai fazer.

Então, se você é de outra área e gostou dessa ferramenta, use pra você e não use com outras pessoas.

Porque você pode estar lidando com transtorno de ansiedade que é algo muito mais severo.

Portanto, é importante ter um pouco mais dessa coerência ética.

Caso você perceba que as pessoas estão precisando de um suporte emocional, encaminhe para um psicólogo.

Certamente, um psicólogo será a pessoa que realmente está mais assessorada e preparada em termos de teoria e prática clínica para colher nesse momento.

Você fazer uma escuta e um acolhimento, não tem problema nenhum.

Entretanto, para o manejo é importante você encaminhar para um profissional.

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